sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Oyà

Oyà de tradução yoruba, que significa nove. É associada a sensualidade, a força feminina e a guerra. Orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum, o qual deixou por amor a Xangô; Dentre os os Orixás femininos é considerada com Obá, uma das mais guerreiras.
Oyá é tradicionalmente conhecida como uma manifestação jovem, sendo o nome Yansã (que sopra o vento), conhecida como sua forma mais madura e muito utilizado também na umbanda popular. É o primeiro Orixá feminino a ser cultuada na hierarquia do Batuque em todas as Nações.
Está associada aos ventos, raios e tempestades. Muito comum entre os batuqueiros ao se perceber uma forte ventania, diz se que Oyá está “abanando a saia”. Também rege a sexualidade feminina e, por conseguinte, a sedução e as paixões. É a “dona do teto” e da panela, portanto para os batuqueiros, quem tem Oyá nunca fica desabrigado, e nem passa fome. Pelo fato de dominar os Eguns, é sempre invocada quando o problema se trata de uma possível perturbação causada por estes espíritos não evoluídos. Por ser um Orixá diretamente associado a Ogum, é cultuada nos mesmos lugares e em companhia deste Orixá, sendo que aceita melhor suas oferendas, se depositadas junto a uma pitangueira, árvore consagrada a ela. Suas cores são a combinação do vermelho com o branco, dando ênfase ao vermelho. Na Nação de Cabinda além de Ogum, Oyá também faz adjunto com Xangô, Bará e Xapanã.
      Número: 7
Guia: 7 contas vermelhas e 7 contas brancas cristais em outra pode ter sua cor sendo o marrom
Dia da semana: Terça-feira
Saudação: Epa eio, Eparreio 

Qualidades: Oyá, Timboá, Dirá e Yansã.
Oyá é a Orixá mais dinâmica e vibrante entre as Iabás.

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