quinta-feira, 29 de setembro de 2016

MESA DE IBEJI

MESA DE IBEJI




A mesa de ibeje deve ser arriada sempre que houver necessidade para tal, em qualquer data ou horário. pode ser arriada em silêncio, ou com toque de (tambor).
toda a vez que houver uma obrigação com sacrifícios de animais de quatro patas, é obrigado e deverá ser feita a obrigação de mesa de ibeje.
pois é sinal de fartura  e também o simbolo de misericórdia ao Orixá, porque o mesmo mantém um profundo carinho e respeito pelos inocentes.
se a mesa de ibeje for realizada em obrigação de festa de batuque, a mesma, deverá ser arriada sempre no axé de reza de Xangô, ou ainda, antes de começar o batuque. podendo no entanto ser arriada antes do axé de raza do Orixá Xapanã, antes de começar a rezar para Oxum. nesse caso a obriação de Ecó deverá ser feita após o jejê do Orixá Iemanjá, antes de começar a tocar para Oxalá. concederamos que a forma mais utilizada é tocar a mesa antes do batuque.
Alguns Babalorixás ou Yálorixas, adotam em tocar um dia antes do batuque. ato, que não adotamos, se podemos fazer a mesa sempre que for necessário, não temos o por que de separar a mesa do batuque. pois ela faz parte daquela obrigação.
A mesa deve sempre ser composta por crianças até 07 anos, para outros até 08 anos. O número de crianças varia de acordo com a ocasião.
06, 08, 12, 16, 18, 24, 30, 32, 64,...
COMO ARRRIAR A MESA.  
01) A toalha ou alá, estendida nos assoalho, no meio do salão.
02) A vela apagada de preferência vermelha e branca, ou amarela.
03) A gamela ou alguidar com amalá.
04) O vaso com flores.
05) A vasilha (bacia) ou alguidar com as frutas.
06) A quartinha de Xangô aganju de ibeje, sem a tampa.
07) A quartinha de Oxum epandá de ibeje, sem a tampa.
08) A quartinha de Iemanjá, sem tampa.
09) A quartinha de Oxalá, sem a tampa.
10) A vasilha com mel (pote com mel).
A seguir colocar sem ordem prédeterminada. doces, caramelos, balas, pudim, gelatinas, tortas, bolos. etc:
ATENÇÃO: Já deve estar dentro do quarto de santo no chão, uma bacia com aguá pura dentro e com um sabonete dentro, ao lado uma toalha para secar as mãos branca.
Após o Babalorixá acender a vela, então faz com que as crianças sente-se uma ao lado da outra, iniciando sempre pelo lado direito ao redor da mesa.
então começará a servir a canja igualmente pelo lado direito. após as crianças tomarem a canja, os pratos são igualmente retirados pelo lado direito. então o Babalorixá ou yalorixa começará a servir os doces, sempre pela direita. após as crianças terminarem de comer os doces. o tamboreiro começará a tocar o Alujá para xangô, as crianças irão levantar e dar voltas caminhando ou dançando ao rodor da mesa. então um filho de oxum se tiver pegará a bacia com aguá para lavar as mãos das crianças, um filho de Iemanjá se tiver, irá lavar com sabonete as mãos das crianças e irá colocar uma colher de mel na boca das crianças, um filho de oxalá irá secar com a toalha branca Alá as mãos das crianças e dará aguá da quartinha. assim as crianças estarão dispensadas. o os filhos da casa irão recolher os itens da mesa, a toalha será dobrada e colocar nas costas de um Orixá que por ventura estiver no mundo. então dançará o alujá com a toalha sobre o dorço. ATENÇÃO: filhos ou o próprio  orixá oyá, obá e xapanã, não poderá dançar com a toalha. devido a suas ligações com Eguns


O ACHERÊ OU AXÊRO




O ACHERÊ OU AXÊRO








O Acherê é, em princípio, o medidor entre o Orixá e o iniciado no transe de incorporação do Orixá no mesmo.
É uma possessão um tanto menos violenta da do Orixá inteiro, pois o Acherê, é umamistura Orixá - pessoa inconciente.
O Acherê serve para apagar, com menos violência que o Orixá inteiro, da memória do iniciado, o que ocorreu durante o tempo em que o Orixá esteve Incorporado nele.

O Acherê, devido a esta combinação Orixá - pessoa, tem a força e o conhecimento do Orixá congregado com a vivência, a maldade ou bondade da pessoa, por isso, temos que ter o máximo de respeito e cuidado ao tratarmos com o Acherê, fazendo com que o mesmo não venha, porventura, revoltar-se conosco.

O comportamento da pessoa incorporada, no estado de Acherê, em geral é o de uma criança, pois, fala um tanto atrapalhado, outras vezes trocando o sim pelo não, o certo pelo errado e a frente pelas costas, na sua maneira de se expressar. é muito alegre e bricalhão, é bondoso e dócil; sorri com felicidade e chora a mesma facilidade.
Gosta de receber presentes e costuma fazer a mediação com o Orixá e a pessoa para resolver os problemas da mesma, em troca de guloseimas ou presentes, ou até mesmo pela simples satisfação de ver a pessoa feliz.

Algumas pessoas preferem  pedir e tratar dos assuntos pessoais direto com o Acherê, pois o Orixá é sério, sendo o Acherê mais acessível.

Há Babalorixás e Yalorixás que entendem  não poder o Acherê comer ou beber e fumar. isso fica a critério do Babaloriá ou Yalorixá, conforme os fundamentos e feituras do Templo Religioso que os mesmos pertencem.

Não Existem frentes para os Acherês! contumamos a ofertar-los com frutas e gulose

Minha Raiz Religiosa


Minha Goa( familia Religiosa)

XANGÔ AGODÔ KAMUCÁ BARUÁLOFINA. é o rei da nação religiosa de cabinda, praticada e cultuada no estado do rio grande e do sul.

Pai valdemar de xango camuka ( barualofina )
Mae madalena de oxum ( demun )
Pai romario de oxala ( onifa )
Pai adao de bara ( exu biomi )
Pai helio de xango ( oi )
Mae iara de xango ( lua omi )

Felipe de oxalá ( odoceui )  
Marília de yemanjá Eu ( )



babalorixá rei, WALDEMAR ANTONIO DOS SANTOS; baruálofina é o sobrenome deste orixá rei da nação de cabinda.
mae Madalena de Oxum



 Hélio de xango, Iara de Xango e Adão de Bará










Vó Iara Guaniere de xango com meu Bisavó Hélio de Xango seu Pai de Santo, momento  de respeito linda imagem...

 Iara de Xango  batuque de 41anos de nosso Rei Xango












Felipe de Oxalá (meu baba)com sua Ya vó Iara de Xango 

fotos do Batuque 2016 41anos do nosso Rei Xango.










sábado, 24 de setembro de 2016

O Principe Negro Joaquim Custódio de Almeida

Príncipe Custódio Quem foi

indo da tribo pré-colonial de Benis, dinastia de Glefê, da nação Jeje, do estado de Benin, na Nigéria, o lendário Príncipe Custódio do Xapanã Sakpatá Erupê  foi um dirigente tribal africano, exilado no Brasil, onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso. Seu nome tribal era Osuanlele Okizi Erupê, filho primogênito do Obá Ovonramwen. Ao chegar ao Brasil, adotou o nome de José Custódio Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá (1832-1936)
São João Batista de Ajudá era uma fortaleza portuguesa no Daomé, tendo sido descoberta pelos portugueses quando navegavam na costa da Guiné. Era a capital do antigo Reino de Daomé, edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros.  O rei D Pedro II de Portugal mandou construir a referida fortaleza a fim de proteger o importante comercio que então os portugueses faziam na Costa da Mina. Foi ocupado pelos Ingleses, que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Batista de Ajudá. Daomé foi colônia de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico, mas em 1876 a Grã-Bretanha terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando toda a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a Costa do Ouro inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que lá governavam.  Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em 1934 teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de ser evitado o massacre do seu povo.Entre estes estava o Príncipe de São João Batista de Ajudá, que deixou sua terra na Costa da Mina em 1862 quando tinha 31 anos de idade. Ninguém sabe como e em que circunstancias este príncipe governante deixou o Porto de Ajudá, que era perto da Costa do Ouro (hoje Republica de Gana), onde em algumas décadas anteriores, funcionava um dos principais locais de embarque de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos ingleses de que o seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos alemães e franceses. Os portugueses antes poderosos tinham se contentado com uma parte do Guiné e com as ilhas de São Tome e Príncipe, cedendo as suas fortalezas. As condições para que o Príncipe de Ajudá não oferecesse qualquer resistência aos invasores, alem do respeito pela vida dos seus súditos, era a de que ele se exilasse e jamais voltasse aos seus domínios.  E, como parte do convênio, a Grã-Bretanha se comprometia a fornecer-lhe uma subvenção mensal paga em qualquer parte do mundo onde estivesse, por intermédio dos seus representantes consulares. Por qual motivo o exilado escolheu o Brasil como sua nova pátria, não se sabe.  Talvez por haver aqui grande numero de descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina, os chamados “Pretos Mina” ou outra razão qualquer. Sua chegada a nossa terra foi assinada como acontecida em 1864, dois anos depois de ter deixado Ajudá.
Inicialmente, fixou-se em Rio Grande, mais tarde foi para o interior de Bagé, e já encontrou por lá rituais religiosos de origem africana, popularmente denominada de Batuque. Ele contribuiu sim, e muito para nossa religião, com seus contatos políticos, pois Custódio vinha de uma família nobre e sua saída da África foi política. Ele sabia como se destacar e fazia bom uso de sua sabedoria religiosa, o que ajudou a travar as perseguições às casas de culto africano e foi onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso. Ninguém sabe como e nem em que circunstâncias, ao final do século XIX este príncipe governante deixou São João Batista de Ajudá, no Daomé e por qual motivo o exilado escolheu o Brasil. Talvez por haver aqui grande número descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina.
De Bagé mudou-se para Porto Alegre, onde chegou em 1901, com 70 anos de idade. O Príncipe Custódio tinha oito filhos, três homens e cinco mulheres. Seus conhecimentos de idioma português não eram muito corretos, porém podia expressar-se fluentemente em inglês e francês, além de falar ainda vários dialetos das tribos africanas que havia governado. As festas que promovia na data de seu aniversário duravam três dias com a casa sempre cheia de gente, de manhã à noite, quando se comia e se bebia do bom e do melhor, ao som dos tambores africanos que batucavam sem parar naquelas setenta e duas horas. Mensalmente o consulado britânico local entregava-lhe um saquinho cheio de libras esterlinas, cuja troca em mil-réis servia para manter a pequena corte da Rua Lopo, a família numerosa, os agregados, os empregados, e ainda serviam àqueles que o procuravam nos momentos de dificuldades financeiras.
No dia 26 de Maio de 1936 morreu o Príncipe Custódio aos 104 anos de existência. Seu velório e seu enterro, atendendo ao pedido expresso do morto, foi feito dentro das tradições africanas com muito batuque e muitos trabalhos em intenção do morto.

Também foi Príncipe Custódio quem fez o assentamento do Bará no mercado público de Porto Alegre, onde todos os adeptos dos cultos africanos fazem reverência cada vez que terminam uma obrigação aos seus Orixás. Isso de certa forma indica que, se o mesmo não foi o introdutor do batuque em nosso estado, provavelmente tenha sido um dos primeiros.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Bater Cabeça

                                                    Para que "Bater Cabeça"?
O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões.
Podemos interpretar este ato como o reconhecimento da submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade.
Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega bem como de humildade e agradecimento.
Na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos orixás, guias e entidades que são representadas pelo congá.
Em algumas casas também se bate cabeça tanto nos pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques) como para os sacerdotes, sacerdotisas ou os mais velhos na religião.





Dentro das tradições simbólicas nas religiões afro-brasileiras em geral, a ato de “bater  cabeça”, ou seja se prostrar com a testa no chão aos pés do Sacerdote ou da própria entidade a que se está cultuando é comum a quase todas. Mas afinal, o que significa ou envolve tal atitude?

O ato de “bater cabeça” carrega em si vários significados.
Das mais antigas tradições dos reinos teocráticos de todo o mundo, a relação com o chefe de governo era sagrada. Não se podia olhar nos olhos de seu rei ou de sua rainha. Em sua presença os súditos ficavam prostrados ao chão.
 Os africanos vindos como escravos para o Brasil viviam, em África, nesse mesmo tipo de sociedade. Reinos e cidades-estado teocráticos. Mantinham relações totalmente sagradas com seus reis, rainhas, príncipes e princesas. 

E tais relações eram de comum acordo, pois, por ser considerada sagrada, não necessitava de obrigatoriedade pela força. A própria relação com o sagrado predispunha os súditos ao respeito às leis. Ninguém contestava, salvo excessões, a legitimidade da autoridade por uma questão cultural de reconhecimento ancestral e religioso daquele ou daquela sacerdote.  As  nação formados no Brasil buscaram preservar muitas dessas tradições comuns aos reinos, pois não se separava sociedade, política e religião. Da mesma forma não foi possível separar totalmente as tradições religiosas reproduzidas aqui das tradições sociais do cotidiano. Em outras palavras, quando se estruturou as naçoes

 E uma dessas permanências foi a relação com o sacerdote como um governante daquela mini-sociedade, no caso os terreiros e casas de Candomblé. Ou seja, a princípio o ato de “bater cabeça” é a reprodução de uma relação entre líder e súdito milenar e comum a muitos povos.

Além da tradição social, existe a relação com a terra. Nosso “Ori”, ou seja, nossa cabeça, nossa mente tem como referência de sagrado a terra e não o céu. Da terra viemos e a ela voltaremos, como diria o cristão. Sempre quando se menciona o nome de alguma entidade importante se volta a cabeça ao chão, à terra que é a origem e o fim de tudo que é vivo e orgânico.  Louvamos a terra e não ao céu. O gesto de levar a mão ao chão e depois ao “Ori” para então beijar a mão novamente, nada mais é do que a representação de “bater cabeça”.

A autoridade é outro fator importante. Quando você se presta a colocar-se de cabeça ao chão perante outra pessoa, no caso o Sacerdote (Babalorixá ou Yalorixá), você se declara, perante a sociedade, submisso àquela pessoa. Porém não é apenas uma submissão política e social. Mas sim sagrada em que se entrega a própria vida, as próprias decisões àquela pessoa.

Muito bem. Deveria ser assim. Mas para a maioria das pessoas é um gesto convencional. Muitos praticam, mas não sabem seu significado. Prostram-se aos pés de pessoas que não respeitam, apenas para cumprir uma formalidade sem saber da importância e do significado de tal gesto.

Assim como o “bater cabeça” muitos outros gestos, símbolos e relações dentro dos Candomblés de Nação buscam preservar tradições que vão além do campo religioso. Isso porque religião, política, sociedade não se separava nas sociedades africanas Yorubás e Bantus. Assim como não deveria se separar em nenhuma sociedade, pois é na ética e dos valores religiosos que buscamos e inspiramos nossas atitudes sociais e políticas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Xangô - Reza Nação Cabinda

ORI


Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”“Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”





   O orí deve ser alimentado para que possa influenciar positivamente a nossa vida. BORÍ cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás. 
O sentido é a reposição do axé, a energia vital que usamos para fazer tudo. Com o  (àṣẹ) nós nos conectamos com o Orí divino, que esta no órun 
O alimento do Orí vai então repor o axé (àṣẹ) e facilitar a comunicação e influencia do Orí no órun com o nosso Orí no Aiyé.Alimentar_SE o ori ATRAVÉS do bórí (bọ́rí) palavra que é composta cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás. — pronúncia correta BÓRÍ (alguns pronunciam BÔRÍ) — A palavra vem de bo + ori: adorar a cabeça,comida a cabeça pelo verbo bọ́ com orí, ou seja alimentar o ori. Existe uma outra palavra Yorùbá, bórí (bôrí) que significa cobrir a cabeça. 

Ori é a morada do Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro a ser louvado (feitura), representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). Na crença Yorubá nosso Ori nunca nos abandona, pois ele existe na vida e na morte.





Oríorí mi ié o já fun mí
meu orí esteja atento lute por mim
ẹlẹ́da mi yẹ́ o! Já fún mi
élédá mi ié o já fun mí
meu criador esteja atento lute por mim

Yemanjá - Reza Nação Cabinda

ICONES DA NAÇÃO RELIGIOSA DE CABINDA - BATUQUE - RS.wmv



O que são as quartinhas de barro e para que servem?

                                             
                                                               QUARTINHA


  As denominadas "quartinhas de barro" estão presentes em todo o culto africano, nas mais diversas formas em que este se apresenta e acompanham todos os assentamentos de Òrìsà.
Devem ser feitas de barro natural (amò) e em seu interior é colocada água (omi). A água colocada em seu interior transpira e evapora, necessitando assim de um abastecimento constante.
As águas (omi), e o barro primordial (amò), são os elementos utilizados por Òsàlá para moldar o ser humano, para que, após fisicamente moldado, Olódùmarè lhe insufle o Emí, princípio vital representado pela respiração, gerando assim a vida.
As quartinhas então representam vida e criação, elementos sem os quais não existe Òrìsà, tampouco àse.
Sua natureza sempre mutável, precisando constantemente de abastecimento, nos lembra que a vida sempre está em movimento, sendo necessária a renovação contínua e periódica do àse (energia dinâmica em movimento), tanto individual quanto coletivo, princípio este que permeia todo o culto a Òrìsà. 

"
MUITAS PESSOAS SE PERGUNTAM O PORQUÊ  SEMPRE MANTER AS QUARTINHAS CHEIAS TENHO APRENDINDO NO MEU ILÊ:  A AGUA E A VIDA DO ORIXÁ.E DEVEMOS TER ESSE COMPROMISSO. 
"Então devemos tirar um tempo ,um dia no mês para nos encontramos e ir com fé em direção a elas  para enche-las e observa-las ve se tá tudo nos conformes agradecer por tudo em sua vida,estar em comunião com seu orixá e muito importante mais lembre-se nada de ficar meses sem enche-las, dedica-se por amor,faça pelo santo nao pelos outros" *Marilia Mattos
Hoje Em Dia Se Tá Sentindo dor de cabeça é feitiçaria ... 
Se caiu Porque que O seu Orisá Deixou 
Vamos com Calma Que Antes De tudo somos Seres humanos . Nosso Orisá É Nosso Protetor mas tbm Precisamos Passar Por dificuldade Pra Da valor Às coisas boas Que Vem em nossas vidas .
As vezes Nos esquecemos de Acender uma Vela para fortalecer Quem tanto nos Protege mas queremos Proteção dia e noite , bebemos água todos os Dia Mas Será Que O Quartilhão Tá cheio ? 
As vezes é so displicência nossa então Vamos pedir menos é agradecer MaIs ...
(O ORIXÁ  SEM VC CONTINUA SENDO  ORIXÁ, VC SEM SEM ORIXÁ  NAO E NADA...) 
OXEU