Oxalá nosso Pai maior
Epaobaba
NAÇÃO CABINDA
ORIXÁS São divindades africanos elementos que correspondem a pontos de força da Natureza .. Postagens diariamente , vem comigo saber um pouco mais dessa belissíma religião. Meu nome e Marília Mattos, e tenho como orixá Yemanja Bomi com ajuntó Oxalá JObocum, sou filha de Felipe de Oxalá que tem como Mãe de Santo Iara de Xango minha vó uma das goas mais antigas da cabinda que tem como alicece o Pai HELIO DE XANGO, meu bissavó
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
sábado, 1 de outubro de 2016
Perguntas com Respostas
Algumas perguntas e resposta ( final )
➖ O QUE É UM ORIXÁ EM AXERO ?
É quando o Orixá está com parte da força da natureza, não está completo (inteiro), está meio criança, está subindo , se desprendendo do corpo matéria, por isto é perigoso, não devendo ficar por muito tempo no mundo, pois pode as vezes estar mais a pessoa do que o Orixá e a pessoa está mais na intuição e o Axero ficando muito tempo com as pessoas pode aprender coisas ruins, bobagens e certos trejeitos mundanos.
Mudancas nesse comportamento estao sendo notadas. Hoje em dia, os acheros estao tomando partido das coisas pessoais das pessoas , pelo fato de ficarem muito tempo do mundo. O Axero nao pode ficar muito tempo no mundo conversando ou dando consultas, para não aprenderem coisas erradas, porque eles são crianças e não devem perder a sua pureza com as coisas mundanas.
No Jeje, o axero não tem o hábito de comer comidas tipo bolo, frutas etc, ele só toma agua suja (coca – pepsi) e fuma um cigarrinho, o que já é muito avançado.
Mudancas nesse comportamento estao sendo notadas. Hoje em dia, os acheros estao tomando partido das coisas pessoais das pessoas , pelo fato de ficarem muito tempo do mundo. O Axero nao pode ficar muito tempo no mundo conversando ou dando consultas, para não aprenderem coisas erradas, porque eles são crianças e não devem perder a sua pureza com as coisas mundanas.
No Jeje, o axero não tem o hábito de comer comidas tipo bolo, frutas etc, ele só toma agua suja (coca – pepsi) e fuma um cigarrinho, o que já é muito avançado.
➖ O QUE É QUEBRAR UM ORIXÁ ?
É para marcar a presença do Orixá. É para ele ter liberdade de ação e comunicação, pois o Orixá inteiro não fala. Quebrar o Orixá é a maneira de firmar o Orixá na pessoa.
É para marcar a presença do Orixá. É para ele ter liberdade de ação e comunicação, pois o Orixá inteiro não fala. Quebrar o Orixá é a maneira de firmar o Orixá na pessoa.
➖ O QUE QUER DIZER PASSAGENS ?
São os Orixás mais próximos, atuando mais perto dos Orixás de cabeça e corpo, são os mais ligados, os que se harmonizam mais aos Orixás da cabeça e corpo.
➖COMO E QUANDO SE DA FALA AO ORIXÁ ?
Todo o Orixá que nasce (chega no mundo) o Pai ou Mãe-de-Santo, deve dar um tempo de 2 à 3 meses ,ou mais, se for necessário para fazer a primeira experimentação para ver se realmente o Orixá é mesmo um Orixá ou se o cavalo está mistificando. Se oferece um acará de fogo , um copo de mel e um copo com sal e pimenta.
Se o Orixá passou pela prova, fica confirmado que realmente é um Santo, mas nunca se dá a fala diretamente, deve-se dar um tempo de um à dois anos, sempre de acordo com o desenvolvimento do Orixá no período.
Após este tempo , deve-se ver se o Orixá está apto e deve-se perguntar ao próprio Orixá se ele quer receber a Fala.
Passando por esta experimentação na frente dos padrinhos o Orixá é apresentado em público onde deve agradecer e dar o seu nome.
Na verdade essa obrigação é para o ser humano ver porque um Santo, um Orixa nao precisaria ser experimentado porque o nome ja diz tudo : É um Santo
As comidas utilizadas nesse ritual são de acordo com cada Orixá de cada nação.
Se o Orixá passou pela prova, fica confirmado que realmente é um Santo, mas nunca se dá a fala diretamente, deve-se dar um tempo de um à dois anos, sempre de acordo com o desenvolvimento do Orixá no período.
Após este tempo , deve-se ver se o Orixá está apto e deve-se perguntar ao próprio Orixá se ele quer receber a Fala.
Passando por esta experimentação na frente dos padrinhos o Orixá é apresentado em público onde deve agradecer e dar o seu nome.
Na verdade essa obrigação é para o ser humano ver porque um Santo, um Orixa nao precisaria ser experimentado porque o nome ja diz tudo : É um Santo
As comidas utilizadas nesse ritual são de acordo com cada Orixá de cada nação.
➖O QUE É UM ORIXÁ ?
É o espírito elementar da natureza, que não tem corpo matéria, é uma partícula, um pequeno átomo da força da natureza. Força mínima que se chama do mar, da mata, para responder sobre à cabeça do filho. Este pequeno átomo vai tomando o corpo matéria da pessoa e aprendendo a falar desenvolvendo junto com o corpo do filho.
➖ PORQUE ALGUNS FILHOS SE OCUPAM E OUTROS NÃO ?
É porque nem todos os filhos estão mediunicamente preparados para receber o Orixá e isto às vezes leva um tempo porque eles em si não aceitam a situação do Orixá, e deve haver um entrelaçamento entre o Orixá e o filho. Com o decorrer do tempo pode acontecer , as vezes leva muito tempo mas sempre acaba por acontecer.
➖ O QUE É UM ORIXÁ ESTAR INTEIRO ?
É ele (Orixá) estar completo, estar com toda a força da natureza presente Algumas perguntas e respostas (Parte 1)
➖ O QUE É UM OCUTÁ ?
E a representacao do Orixá. E uma pedra virgem (cascalho) que se colhe na natureza e vai servir de ligacao entre o Ori (cabeca do filho de santo) e o Orixa. Atraves dos buzios devera consultar o orixa para ver se ele aceita aquele ocuta.
➖ COMO SE FAZ UM ORIXÁ (Ocutá na vasilha)
O Pai ou Mãe-de-Santo, pede aos Orixás, através do jogo de búzios, que sejam determinados quais os Orixás do filho : Cabeça, corpo e passagens.
Uma vez determinado os Orixás, pega-se vários ocutás (pedras virgens), e deve-se também através do jogo de búzios verificar se aquele ocutá responde pela pessoa.
Se o Orixá , em que está sendo verificado , responder afirmativamente aceitando o ocutá , então este será o Ocutá do Orixá, e se procede assim sucessivamente até encontrar todos os Ocutás dos Orixás do filho.
Depois lava-se os ocutás com ervas (mieró com folhas de Oro, levante,manjericao ), deixando em infusão dentro de uma vasilha no quarto-de-santo, pela quantidade de dias conforme o axe do Orixa.
Exemplo : BARA por sete dias, OXUM por oito dias, preparando-se depois os que são de mel se passa mel e os que forem de dendê se passa dendê.
Uma vez determinado os Orixás, pega-se vários ocutás (pedras virgens), e deve-se também através do jogo de búzios verificar se aquele ocutá responde pela pessoa.
Se o Orixá , em que está sendo verificado , responder afirmativamente aceitando o ocutá , então este será o Ocutá do Orixá, e se procede assim sucessivamente até encontrar todos os Ocutás dos Orixás do filho.
Depois lava-se os ocutás com ervas (mieró com folhas de Oro, levante,manjericao ), deixando em infusão dentro de uma vasilha no quarto-de-santo, pela quantidade de dias conforme o axe do Orixa.
Exemplo : BARA por sete dias, OXUM por oito dias, preparando-se depois os que são de mel se passa mel e os que forem de dendê se passa dendê.
➖ INICIAÇÃO DE UM FILHO-DE-SANTO
O tipo de Bori inicial, pode ser desde um Aribibó de pombos como também de aves, vai depender da necessidade do filho no momento (sempre devendo ser confirmado no jogo de búzios).
Uma vez determinada a necessidade de qual obrigacao a fazer e os Orixás da pessoa ; cabeça, corpo e passagens, ela deve lavar sua cabeça com mieró, fazer a limpeza de corpo com os Axés correspondentes da casa e inicia-se o preparo que consiste em :
- cortar uma mecha de cabelo do filho para colocar no Bori, passar Orí na parte superior (moleira) da cabeça, no peito (inicio pescoço), nas costas (coluna em cima), nas mãos (palmas) e dorso, e nos pés parte superior e sola.
Uma vez determinada a necessidade de qual obrigacao a fazer e os Orixás da pessoa ; cabeça, corpo e passagens, ela deve lavar sua cabeça com mieró, fazer a limpeza de corpo com os Axés correspondentes da casa e inicia-se o preparo que consiste em :
- cortar uma mecha de cabelo do filho para colocar no Bori, passar Orí na parte superior (moleira) da cabeça, no peito (inicio pescoço), nas costas (coluna em cima), nas mãos (palmas) e dorso, e nos pés parte superior e sola.
➖ APRONTE DE UM FILHO
O tempo necessário para um apronte total de um filho é de 7 anos, e no decorrer deste período, o filho deve apresentar um bom aprendizado sobre a religião.
Observação:
O filho de santo deve ter a noção que estara fazendo parte deste Orumale que esta sendo aprontado. Não pode deixar a vaidade subir para sua cabeça, nem ser pretencioso por estar pronto, isso e muito comum hoje em dia (a vaidade das pessoas). Na verdade o apronte não é das pessoas e sim do Orixa. As pessoas estao distorcendo os valores. Na verdade a pessoa ao completar sua obrigação(apronte) devera ter consciência de que sua responsabilidade aumentou e que devera continuar sua missão com muito mais humildade e não com arrogancia porque vivemos em um mundo de causa e efeito.
Observação:
O filho de santo deve ter a noção que estara fazendo parte deste Orumale que esta sendo aprontado. Não pode deixar a vaidade subir para sua cabeça, nem ser pretencioso por estar pronto, isso e muito comum hoje em dia (a vaidade das pessoas). Na verdade o apronte não é das pessoas e sim do Orixa. As pessoas estao distorcendo os valores. Na verdade a pessoa ao completar sua obrigação(apronte) devera ter consciência de que sua responsabilidade aumentou e que devera continuar sua missão com muito mais humildade e não com arrogancia porque vivemos em um mundo de causa e efeito.
Algumas perguntas e respostas ( Parte 2)
➖ O QUE É SENTAR UM ORIXÁ ?
Sentar um Orixá é trazer para junto do Ocutá a mesma força espiritual (espírito elementar da natureza) , aquele pequeno átomo da natureza que foi chamado para a cabeça do filho, trazendo mais segurança e apronte, aproximando mais o filho da sua força espiritual.
➖ PORQUE DANÇAMOS NA RODA ?
É uma forma de expressar nosso agradecimento para eles os Orixás. Você estará dançando para o Orixá e também é uma forma de se preparar para a possibilidade dele algum dia (o filho está na chuva e está sujeito a se molhar) o Orixá, quiser pode aproveitar a dança e entrar no corpo dele, e ao mesmo tempo o filho dançando, o Orixá já estará aprendendo a dançar, pois nenhum Orixá já nasce sabendo dançar e eles precisam aprender.
➖ PORQUE A RODA É NO SENTIDO ANTI-HORÁRIO ?
Porque é pelo lado positivo da vida, da direita para a esquerda. Rotação e movimentação da terra.
➖ PORQUE DESPACHA-SE ÁGUA A MEIA-NOITE NA FESTA ?
É a maneira que se tem para descarregar as coisas ruins que possam estarem presentes na hora e o Bará possa descarregar. Em dias com chuva não é necessário.
Caso o Pai de Santo sinta que tem alguma energia negativa na hora do toque, ele pode usar a quartinha do Bara Ajelu e/ou Iansa, e borrifando dentro da casa, mesmo que esteja chovendo para que essa energia se retire e depois com a quartinha da Oxum, com mel, perfumes, para centralizar a energia positiva novamente.
Caso o Pai de Santo sinta que tem alguma energia negativa na hora do toque, ele pode usar a quartinha do Bara Ajelu e/ou Iansa, e borrifando dentro da casa, mesmo que esteja chovendo para que essa energia se retire e depois com a quartinha da Oxum, com mel, perfumes, para centralizar a energia positiva novamente.
➖ QUAL A FUNÇÃO DA BALANÇA NO BATUQUE ?
Por ser Xangô da justiça e para que sejam chamados os Orixás, para confirmarem a obrigação.
E um ritual de confirmação da obrigação onde Xango e responsavel. É a hora de todos os filhos que estão de Ebo (de obrigação) fazerem a roda, de Bara a Oxala, depois padrinhos com prioridade e depois os visitantes.
A balança é então para confirmar tudo que o pai de santo fez na obrigação e se foi bem aceita pelos Orixas.
E um ritual de confirmação da obrigação onde Xango e responsavel. É a hora de todos os filhos que estão de Ebo (de obrigação) fazerem a roda, de Bara a Oxala, depois padrinhos com prioridade e depois os visitantes.
A balança é então para confirmar tudo que o pai de santo fez na obrigação e se foi bem aceita pelos Orixas.
➖ CASO REBENTE A BALANÇA, O QUE SIGNIFICA ? E O QUE FAZER?
Pode ser um mau presságio, pois pode anunciar a morte de algum filho. Neste caso é necessário tocar um Alujá para que o Orixá responda e fazer uma obrigação para tirar o perigo da casa, cortando na rua para evitar que esta corrente negativa pegue os filhos da casa.
O pai de santo deve fazer obrigação na rua, e o tamboreiro é responsavel pela continuidade da obrigação, pode-se cortar pra Xango para segurar a casa, corta-se para Bara Lode, para não permitir que entre o negativo na casa e nenhum filho de santo sai da casa sem realizar a limpesa. Arria-se também um Axé doce. Depois que os orixas responderem, o Pai de Santo podera pegar o Orixa mais antigo da casa para saber qual o motivo do fato ou se e apenas uma fatalidade que costuma acontecer as vezes em escapar as mãos.
O pai de santo deve fazer obrigação na rua, e o tamboreiro é responsavel pela continuidade da obrigação, pode-se cortar pra Xango para segurar a casa, corta-se para Bara Lode, para não permitir que entre o negativo na casa e nenhum filho de santo sai da casa sem realizar a limpesa. Arria-se também um Axé doce. Depois que os orixas responderem, o Pai de Santo podera pegar o Orixa mais antigo da casa para saber qual o motivo do fato ou se e apenas uma fatalidade que costuma acontecer as vezes em escapar as mãos.
➖ O QUE É UMA MESA DE PRONTOS ?
É a complementação, confirmação de todos os Orixás é a coroação da obrigação.
Algumas perguntas e respostas ( Parte 3)
➖ PREPARAÇÃO DA CASA DE SANTO PARA UM EBÓ
Primeiro se faz a limpeza (de Bará) em toda a casa , colocando-se a segurança nos cantos da casa (milho,pipoca,farinha de mandioca e mel, 7 gotas de azeite de dendê) e no cruzeiro cortar um galo.
➖ PORQUE SE TIRA A SAMBIQUEIRA DAS AVES DE OBRIGAÇÃO ?
Porque esta parte da ave não é considerada como inhela e onde ela está localizada, é local de saída de dejetos.
➖ PORQUE NÃO SE COME AS ASAS DAS AVES ?
Porque é comida de Orixá
➖ PORQUE SE COLOCA ACAÇÁS ENTRE AS PERNAS DOS 4 PÉS?
Porque é a segurança da obrigação que está arriada e na falta de acaçá usa-se fatias de pao.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
MESA DE IBEJI
MESA DE IBEJI
A mesa de ibeje deve ser arriada sempre que houver necessidade para tal, em qualquer data ou horário. pode ser arriada em silêncio, ou com toque de (tambor).
toda a vez que houver uma obrigação com sacrifícios de animais de quatro patas, é obrigado e deverá ser feita a obrigação de mesa de ibeje.
pois é sinal de fartura e também o simbolo de misericórdia ao Orixá, porque o mesmo mantém um profundo carinho e respeito pelos inocentes.
se a mesa de ibeje for realizada em obrigação de festa de batuque, a mesma, deverá ser arriada sempre no axé de reza de Xangô, ou ainda, antes de começar o batuque. podendo no entanto ser arriada antes do axé de raza do Orixá Xapanã, antes de começar a rezar para Oxum. nesse caso a obriação de Ecó deverá ser feita após o jejê do Orixá Iemanjá, antes de começar a tocar para Oxalá. concederamos que a forma mais utilizada é tocar a mesa antes do batuque.
Alguns Babalorixás ou Yálorixas, adotam em tocar um dia antes do batuque. ato, que não adotamos, se podemos fazer a mesa sempre que for necessário, não temos o por que de separar a mesa do batuque. pois ela faz parte daquela obrigação.
A mesa deve sempre ser composta por crianças até 07 anos, para outros até 08 anos. O número de crianças varia de acordo com a ocasião.
06, 08, 12, 16, 18, 24, 30, 32, 64,...
COMO ARRRIAR A MESA.
01) A toalha ou alá, estendida nos assoalho, no meio do salão.
02) A vela apagada de preferência vermelha e branca, ou amarela.
03) A gamela ou alguidar com amalá.
04) O vaso com flores.
05) A vasilha (bacia) ou alguidar com as frutas.
06) A quartinha de Xangô aganju de ibeje, sem a tampa.
07) A quartinha de Oxum epandá de ibeje, sem a tampa.
08) A quartinha de Iemanjá, sem tampa.
09) A quartinha de Oxalá, sem a tampa.
10) A vasilha com mel (pote com mel).
A seguir colocar sem ordem prédeterminada. doces, caramelos, balas, pudim, gelatinas, tortas, bolos. etc:
ATENÇÃO: Já deve estar dentro do quarto de santo no chão, uma bacia com aguá pura dentro e com um sabonete dentro, ao lado uma toalha para secar as mãos branca.
Após o Babalorixá acender a vela, então faz com que as crianças sente-se uma ao lado da outra, iniciando sempre pelo lado direito ao redor da mesa.
então começará a servir a canja igualmente pelo lado direito. após as crianças tomarem a canja, os pratos são igualmente retirados pelo lado direito. então o Babalorixá ou yalorixa começará a servir os doces, sempre pela direita. após as crianças terminarem de comer os doces. o tamboreiro começará a tocar o Alujá para xangô, as crianças irão levantar e dar voltas caminhando ou dançando ao rodor da mesa. então um filho de oxum se tiver pegará a bacia com aguá para lavar as mãos das crianças, um filho de Iemanjá se tiver, irá lavar com sabonete as mãos das crianças e irá colocar uma colher de mel na boca das crianças, um filho de oxalá irá secar com a toalha branca Alá as mãos das crianças e dará aguá da quartinha. assim as crianças estarão dispensadas. o os filhos da casa irão recolher os itens da mesa, a toalha será dobrada e colocar nas costas de um Orixá que por ventura estiver no mundo. então dançará o alujá com a toalha sobre o dorço. ATENÇÃO: filhos ou o próprio orixá oyá, obá e xapanã, não poderá dançar com a toalha. devido a suas ligações com Eguns
O ACHERÊ OU AXÊRO
O ACHERÊ OU AXÊRO
O Acherê é, em princípio, o medidor entre o Orixá e o iniciado no transe de incorporação do Orixá no mesmo.
É uma possessão um tanto menos violenta da do Orixá inteiro, pois o Acherê, é umamistura Orixá - pessoa inconciente.
O Acherê serve para apagar, com menos violência que o Orixá inteiro, da memória do iniciado, o que ocorreu durante o tempo em que o Orixá esteve Incorporado nele.
O Acherê, devido a esta combinação Orixá - pessoa, tem a força e o conhecimento do Orixá congregado com a vivência, a maldade ou bondade da pessoa, por isso, temos que ter o máximo de respeito e cuidado ao tratarmos com o Acherê, fazendo com que o mesmo não venha, porventura, revoltar-se conosco.
O comportamento da pessoa incorporada, no estado de Acherê, em geral é o de uma criança, pois, fala um tanto atrapalhado, outras vezes trocando o sim pelo não, o certo pelo errado e a frente pelas costas, na sua maneira de se expressar. é muito alegre e bricalhão, é bondoso e dócil; sorri com felicidade e chora a mesma facilidade.
Gosta de receber presentes e costuma fazer a mediação com o Orixá e a pessoa para resolver os problemas da mesma, em troca de guloseimas ou presentes, ou até mesmo pela simples satisfação de ver a pessoa feliz.
Algumas pessoas preferem pedir e tratar dos assuntos pessoais direto com o Acherê, pois o Orixá é sério, sendo o Acherê mais acessível.
Há Babalorixás e Yalorixás que entendem não poder o Acherê comer ou beber e fumar. isso fica a critério do Babaloriá ou Yalorixá, conforme os fundamentos e feituras do Templo Religioso que os mesmos pertencem.
Não Existem frentes para os Acherês! contumamos a ofertar-los com frutas e gulose
Minha Raiz Religiosa
Minha Goa( familia Religiosa)
XANGÔ AGODÔ KAMUCÁ BARUÁLOFINA. é o rei da nação religiosa de cabinda, praticada e cultuada no estado do rio grande e do sul.
Pai valdemar de xango camuka ( barualofina )
Mae madalena de oxum ( demun )
Pai romario de oxala ( onifa )
Pai adao de bara ( exu biomi )
Pai helio de xango ( oi )
Mae iara de xango ( lua omi )
Felipe de oxalá ( odoceui )
Marília de yemanjá Eu ( )
babalorixá rei, WALDEMAR ANTONIO DOS SANTOS; baruálofina é o sobrenome deste orixá rei da nação de cabinda.
mae Madalena de Oxum
Hélio de xango, Iara de Xango e Adão de Bará
Vó Iara Guaniere de xango com meu Bisavó Hélio de Xango seu Pai de Santo, momento de respeito linda imagem...
Iara de Xango batuque de 41anos de nosso Rei Xango
Felipe de Oxalá (meu baba)com sua Ya vó Iara de Xango
fotos do Batuque 2016 41anos do nosso Rei Xango.
sábado, 24 de setembro de 2016
Príncipe Custódio Quem foi
indo da tribo pré-colonial de Benis, dinastia de Glefê, da nação Jeje, do estado de Benin, na Nigéria, o lendário Príncipe Custódio do Xapanã Sakpatá Erupê foi um dirigente tribal africano, exilado no Brasil, onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso. Seu nome tribal era Osuanlele Okizi Erupê, filho primogênito do Obá Ovonramwen. Ao chegar ao Brasil, adotou o nome de José Custódio Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá (1832-1936)
São João Batista de Ajudá era uma fortaleza portuguesa no Daomé, tendo sido descoberta pelos portugueses quando navegavam na costa da Guiné. Era a capital do antigo Reino de Daomé, edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O rei D Pedro II de Portugal mandou construir a referida fortaleza a fim de proteger o importante comercio que então os portugueses faziam na Costa da Mina. Foi ocupado pelos Ingleses, que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Batista de Ajudá. Daomé foi colônia de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico, mas em 1876 a Grã-Bretanha terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando toda a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a Costa do Ouro inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que lá governavam. Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em 1934 teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de ser evitado o massacre do seu povo.Entre estes estava o Príncipe de São João Batista de Ajudá, que deixou sua terra na Costa da Mina em 1862 quando tinha 31 anos de idade. Ninguém sabe como e em que circunstancias este príncipe governante deixou o Porto de Ajudá, que era perto da Costa do Ouro (hoje Republica de Gana), onde em algumas décadas anteriores, funcionava um dos principais locais de embarque de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos ingleses de que o seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos alemães e franceses. Os portugueses antes poderosos tinham se contentado com uma parte do Guiné e com as ilhas de São Tome e Príncipe, cedendo as suas fortalezas. As condições para que o Príncipe de Ajudá não oferecesse qualquer resistência aos invasores, alem do respeito pela vida dos seus súditos, era a de que ele se exilasse e jamais voltasse aos seus domínios. E, como parte do convênio, a Grã-Bretanha se comprometia a fornecer-lhe uma subvenção mensal paga em qualquer parte do mundo onde estivesse, por intermédio dos seus representantes consulares. Por qual motivo o exilado escolheu o Brasil como sua nova pátria, não se sabe. Talvez por haver aqui grande numero de descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina, os chamados “Pretos Mina” ou outra razão qualquer. Sua chegada a nossa terra foi assinada como acontecida em 1864, dois anos depois de ter deixado Ajudá.
Inicialmente, fixou-se em Rio Grande, mais tarde foi para o interior de Bagé, e já encontrou por lá rituais religiosos de origem africana, popularmente denominada de Batuque. Ele contribuiu sim, e muito para nossa religião, com seus contatos políticos, pois Custódio vinha de uma família nobre e sua saída da África foi política. Ele sabia como se destacar e fazia bom uso de sua sabedoria religiosa, o que ajudou a travar as perseguições às casas de culto africano e foi onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso. Ninguém sabe como e nem em que circunstâncias, ao final do século XIX este príncipe governante deixou São João Batista de Ajudá, no Daomé e por qual motivo o exilado escolheu o Brasil. Talvez por haver aqui grande número descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina.
De Bagé mudou-se para Porto Alegre, onde chegou em 1901, com 70 anos de idade. O Príncipe Custódio tinha oito filhos, três homens e cinco mulheres. Seus conhecimentos de idioma português não eram muito corretos, porém podia expressar-se fluentemente em inglês e francês, além de falar ainda vários dialetos das tribos africanas que havia governado. As festas que promovia na data de seu aniversário duravam três dias com a casa sempre cheia de gente, de manhã à noite, quando se comia e se bebia do bom e do melhor, ao som dos tambores africanos que batucavam sem parar naquelas setenta e duas horas. Mensalmente o consulado britânico local entregava-lhe um saquinho cheio de libras esterlinas, cuja troca em mil-réis servia para manter a pequena corte da Rua Lopo, a família numerosa, os agregados, os empregados, e ainda serviam àqueles que o procuravam nos momentos de dificuldades financeiras.
No dia 26 de Maio de 1936 morreu o Príncipe Custódio aos 104 anos de existência. Seu velório e seu enterro, atendendo ao pedido expresso do morto, foi feito dentro das tradições africanas com muito batuque e muitos trabalhos em intenção do morto.
Também foi Príncipe Custódio quem fez o assentamento do Bará no mercado público de Porto Alegre, onde todos os adeptos dos cultos africanos fazem reverência cada vez que terminam uma obrigação aos seus Orixás. Isso de certa forma indica que, se o mesmo não foi o introdutor do batuque em nosso estado, provavelmente tenha sido um dos primeiros.
São João Batista de Ajudá era uma fortaleza portuguesa no Daomé, tendo sido descoberta pelos portugueses quando navegavam na costa da Guiné. Era a capital do antigo Reino de Daomé, edificado numa vasta planície outrora muito povoada de cristãos negros. O rei D Pedro II de Portugal mandou construir a referida fortaleza a fim de proteger o importante comercio que então os portugueses faziam na Costa da Mina. Foi ocupado pelos Ingleses, que ali estabeleceram importantes feitorias, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Batista de Ajudá. Daomé foi colônia de vários países que se estabeleceram ao longo de seu território à margem do Atlântico, mas em 1876 a Grã-Bretanha terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando toda a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a Costa do Ouro inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que lá governavam. Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em 1934 teve autorização para voltar a fim de passar sossegadamente o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de ser evitado o massacre do seu povo.Entre estes estava o Príncipe de São João Batista de Ajudá, que deixou sua terra na Costa da Mina em 1862 quando tinha 31 anos de idade. Ninguém sabe como e em que circunstancias este príncipe governante deixou o Porto de Ajudá, que era perto da Costa do Ouro (hoje Republica de Gana), onde em algumas décadas anteriores, funcionava um dos principais locais de embarque de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos ingleses de que o seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos alemães e franceses. Os portugueses antes poderosos tinham se contentado com uma parte do Guiné e com as ilhas de São Tome e Príncipe, cedendo as suas fortalezas. As condições para que o Príncipe de Ajudá não oferecesse qualquer resistência aos invasores, alem do respeito pela vida dos seus súditos, era a de que ele se exilasse e jamais voltasse aos seus domínios. E, como parte do convênio, a Grã-Bretanha se comprometia a fornecer-lhe uma subvenção mensal paga em qualquer parte do mundo onde estivesse, por intermédio dos seus representantes consulares. Por qual motivo o exilado escolheu o Brasil como sua nova pátria, não se sabe. Talvez por haver aqui grande numero de descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina, os chamados “Pretos Mina” ou outra razão qualquer. Sua chegada a nossa terra foi assinada como acontecida em 1864, dois anos depois de ter deixado Ajudá.
Inicialmente, fixou-se em Rio Grande, mais tarde foi para o interior de Bagé, e já encontrou por lá rituais religiosos de origem africana, popularmente denominada de Batuque. Ele contribuiu sim, e muito para nossa religião, com seus contatos políticos, pois Custódio vinha de uma família nobre e sua saída da África foi política. Ele sabia como se destacar e fazia bom uso de sua sabedoria religiosa, o que ajudou a travar as perseguições às casas de culto africano e foi onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso. Ninguém sabe como e nem em que circunstâncias, ao final do século XIX este príncipe governante deixou São João Batista de Ajudá, no Daomé e por qual motivo o exilado escolheu o Brasil. Talvez por haver aqui grande número descendentes dos escravos nativos da Costa da Mina.
De Bagé mudou-se para Porto Alegre, onde chegou em 1901, com 70 anos de idade. O Príncipe Custódio tinha oito filhos, três homens e cinco mulheres. Seus conhecimentos de idioma português não eram muito corretos, porém podia expressar-se fluentemente em inglês e francês, além de falar ainda vários dialetos das tribos africanas que havia governado. As festas que promovia na data de seu aniversário duravam três dias com a casa sempre cheia de gente, de manhã à noite, quando se comia e se bebia do bom e do melhor, ao som dos tambores africanos que batucavam sem parar naquelas setenta e duas horas. Mensalmente o consulado britânico local entregava-lhe um saquinho cheio de libras esterlinas, cuja troca em mil-réis servia para manter a pequena corte da Rua Lopo, a família numerosa, os agregados, os empregados, e ainda serviam àqueles que o procuravam nos momentos de dificuldades financeiras.
No dia 26 de Maio de 1936 morreu o Príncipe Custódio aos 104 anos de existência. Seu velório e seu enterro, atendendo ao pedido expresso do morto, foi feito dentro das tradições africanas com muito batuque e muitos trabalhos em intenção do morto.
Também foi Príncipe Custódio quem fez o assentamento do Bará no mercado público de Porto Alegre, onde todos os adeptos dos cultos africanos fazem reverência cada vez que terminam uma obrigação aos seus Orixás. Isso de certa forma indica que, se o mesmo não foi o introdutor do batuque em nosso estado, provavelmente tenha sido um dos primeiros.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Bater Cabeça
Para que "Bater Cabeça"?
O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões.
Podemos interpretar este ato como o reconhecimento da submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões.
Podemos interpretar este ato como o reconhecimento da submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade.
Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega bem como de humildade e agradecimento.
Na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos orixás, guias e entidades que são representadas pelo congá.
Na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos orixás, guias e entidades que são representadas pelo congá.
Em algumas casas também se bate cabeça tanto nos pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques) como para os sacerdotes, sacerdotisas ou os mais velhos na religião.
Dentro das tradições simbólicas nas religiões afro-brasileiras em geral, a ato de “bater cabeça”, ou seja se prostrar com a testa no chão aos pés do Sacerdote ou da própria entidade a que se está cultuando é comum a quase todas. Mas afinal, o que significa ou envolve tal atitude?
O ato de “bater cabeça” carrega em si vários significados.
Das mais antigas tradições dos reinos teocráticos de todo o mundo, a relação com o chefe de governo era sagrada. Não se podia olhar nos olhos de seu rei ou de sua rainha. Em sua presença os súditos ficavam prostrados ao chão.
Os africanos vindos como escravos para o Brasil viviam, em África, nesse mesmo tipo de sociedade. Reinos e cidades-estado teocráticos. Mantinham relações totalmente sagradas com seus reis, rainhas, príncipes e princesas.
E tais relações eram de comum acordo, pois, por ser considerada sagrada, não necessitava de obrigatoriedade pela força. A própria relação com o sagrado predispunha os súditos ao respeito às leis. Ninguém contestava, salvo excessões, a legitimidade da autoridade por uma questão cultural de reconhecimento ancestral e religioso daquele ou daquela sacerdote. As nação formados no Brasil buscaram preservar muitas dessas tradições comuns aos reinos, pois não se separava sociedade, política e religião. Da mesma forma não foi possível separar totalmente as tradições religiosas reproduzidas aqui das tradições sociais do cotidiano. Em outras palavras, quando se estruturou as naçoes
E uma dessas permanências foi a relação com o sacerdote como um governante daquela mini-sociedade, no caso os terreiros e casas de Candomblé. Ou seja, a princípio o ato de “bater cabeça” é a reprodução de uma relação entre líder e súdito milenar e comum a muitos povos.
E tais relações eram de comum acordo, pois, por ser considerada sagrada, não necessitava de obrigatoriedade pela força. A própria relação com o sagrado predispunha os súditos ao respeito às leis. Ninguém contestava, salvo excessões, a legitimidade da autoridade por uma questão cultural de reconhecimento ancestral e religioso daquele ou daquela sacerdote. As nação formados no Brasil buscaram preservar muitas dessas tradições comuns aos reinos, pois não se separava sociedade, política e religião. Da mesma forma não foi possível separar totalmente as tradições religiosas reproduzidas aqui das tradições sociais do cotidiano. Em outras palavras, quando se estruturou as naçoes
E uma dessas permanências foi a relação com o sacerdote como um governante daquela mini-sociedade, no caso os terreiros e casas de Candomblé. Ou seja, a princípio o ato de “bater cabeça” é a reprodução de uma relação entre líder e súdito milenar e comum a muitos povos.
Além da tradição social, existe a relação com a terra. Nosso “Ori”, ou seja, nossa cabeça, nossa mente tem como referência de sagrado a terra e não o céu. Da terra viemos e a ela voltaremos, como diria o cristão. Sempre quando se menciona o nome de alguma entidade importante se volta a cabeça ao chão, à terra que é a origem e o fim de tudo que é vivo e orgânico. Louvamos a terra e não ao céu. O gesto de levar a mão ao chão e depois ao “Ori” para então beijar a mão novamente, nada mais é do que a representação de “bater cabeça”.
A autoridade é outro fator importante. Quando você se presta a colocar-se de cabeça ao chão perante outra pessoa, no caso o Sacerdote (Babalorixá ou Yalorixá), você se declara, perante a sociedade, submisso àquela pessoa. Porém não é apenas uma submissão política e social. Mas sim sagrada em que se entrega a própria vida, as próprias decisões àquela pessoa.
Muito bem. Deveria ser assim. Mas para a maioria das pessoas é um gesto convencional. Muitos praticam, mas não sabem seu significado. Prostram-se aos pés de pessoas que não respeitam, apenas para cumprir uma formalidade sem saber da importância e do significado de tal gesto.
Assim como o “bater cabeça” muitos outros gestos, símbolos e relações dentro dos Candomblés de Nação buscam preservar tradições que vão além do campo religioso. Isso porque religião, política, sociedade não se separava nas sociedades africanas Yorubás e Bantus. Assim como não deveria se separar em nenhuma sociedade, pois é na ética e dos valores religiosos que buscamos e inspiramos nossas atitudes sociais e políticas.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
ORI
“Ko sí Òòsà tí i dá´ni gbè léhìn Orí eni”“Nenhum Orixá abençoa uma pessoa antes de seu Orí”
O orí deve ser alimentado para que possa influenciar positivamente a nossa vida. BORÍ cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás.
O sentido é a reposição do axé, a energia vital que usamos para fazer tudo. Com o (àṣẹ) nós nos conectamos com o Orí divino, que esta no órun
O alimento do Orí vai então repor o axé (àṣẹ) e facilitar a comunicação e influencia do Orí no órun com o nosso Orí no Aiyé.Alimentar_SE o ori ATRAVÉS do bórí (bọ́rí) palavra que é composta cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás. — pronúncia correta BÓRÍ (alguns pronunciam BÔRÍ) — A palavra vem de bo + ori: adorar a cabeça,comida a cabeça; pelo verbo bọ́ com orí, ou seja alimentar o ori. Existe uma outra palavra Yorùbá, bórí (bôrí) que significa cobrir a cabeça.
Ori é a morada do Orixá pessoal, em toda a sua força e grandeza. Ori é o primeiro a ser louvado (feitura), representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). Na crença Yorubá nosso Ori nunca nos abandona, pois ele existe na vida e na morte.
ẹlẹ́da mi yẹ́ o! Já fún mi
élédá mi ié o já fun mí
meu criador esteja atento lute por mim
O que são as quartinhas de barro e para que servem?
QUARTINHA
As denominadas "quartinhas de barro" estão presentes em todo o culto africano, nas mais diversas formas em que este se apresenta e acompanham todos os assentamentos de Òrìsà.
Devem ser feitas de barro natural (amò) e em seu interior é colocada água (omi). A água colocada em seu interior transpira e evapora, necessitando assim de um abastecimento constante.
As águas (omi), e o barro primordial (amò), são os elementos utilizados por Òsàlá para moldar o ser humano, para que, após fisicamente moldado, Olódùmarè lhe insufle o Emí, princípio vital representado pela respiração, gerando assim a vida.
As quartinhas então representam vida e criação, elementos sem os quais não existe Òrìsà, tampouco àse.
Sua natureza sempre mutável, precisando constantemente de abastecimento, nos lembra que a vida sempre está em movimento, sendo necessária a renovação contínua e periódica do àse (energia dinâmica em movimento), tanto individual quanto coletivo, princípio este que permeia todo o culto a Òrìsà.
"
MUITAS PESSOAS SE PERGUNTAM O PORQUÊ SEMPRE MANTER AS QUARTINHAS CHEIAS TENHO APRENDINDO NO MEU ILÊ: A AGUA E A VIDA DO ORIXÁ.E DEVEMOS TER ESSE COMPROMISSO.
"Então devemos tirar um tempo ,um dia no mês para nos encontramos e ir com fé em direção a elas para enche-las e observa-las ve se tá tudo nos conformes agradecer por tudo em sua vida,estar em comunião com seu orixá e muito importante mais lembre-se nada de ficar meses sem enche-las, dedica-se por amor,faça pelo santo nao pelos outros" *Marilia Mattos
Hoje Em Dia Se Tá Sentindo dor de cabeça é feitiçaria ... Se caiu Porque que O seu Orisá Deixou
Vamos com Calma Que Antes De tudo somos Seres humanos . Nosso Orisá É Nosso Protetor mas tbm Precisamos Passar Por dificuldade Pra Da valor Às coisas boas Que Vem em nossas vidas .
As vezes Nos esquecemos de Acender uma Vela para fortalecer Quem tanto nos Protege mas queremos Proteção dia e noite , bebemos água todos os Dia Mas Será Que O Quartilhão Tá cheio ?
As vezes é so displicência nossa então Vamos pedir menos é agradecer MaIs ...
(O ORIXÁ SEM VC CONTINUA SENDO ORIXÁ, VC SEM SEM ORIXÁ NAO E NADA...)
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
OXALÁ
Pai de todos os ORIXAS e mortais, Oxalá é o mais respeitado Orixá nas Nações africanas, a paz e a harmonia espiritual são as características deste que é o Criador e Administrador do Universo. Pertence a Oxalá de Orumiláia a visão espiritual, como consequência o Jogo de buzios.Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de duas maneiras: moço – chamado Oxaguiam, e velho – chamado Oxalufam. O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul, do de Oxalufam é somente branco. Sua saudação é ÈPA BÀBÁ ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. Simboliza a paz é o pai maior nas nossas nações na Religião Africana. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo (Oxalá de Orumilaia dono da visão no jogo de búzios). Oxalá é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a pró-forma e a formação de todo tipo de criaturas no Aiye e no Orun. Oxalá é alheio a todo o tipo de violência, disputas e brigas; gosta de ordem, da limpeza e da pureza. Pertencem a Oxalá os metais e outras substâncias brancas.
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá, ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 os Orixás Fun Fun, mas no Brasil e em Portugal a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Oxalufã e Oxaguiã, se tornaram as suas expressões mais conhecidas. A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orixalá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e foi assim com esse nome que o grande Deus Pai passou a ser conhecido. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Oxalufã, Oxaguiã, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro, mais velho e paciente.Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumarê e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres e todas as coisas que existiriam no mundo.
No Xirê (festa em homenagem aos Orixás), Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade. Ele é o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos.
Características dos filhos de Oxalá
ARQUÉTIPOS
Os filhos de Oxalá são pessoas tranquilas, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objectivamente para o conseguir. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente.Sabem argumentar bem, são reservados, mas raramente orgulhosos. O seu defeito mais comum é a teimosia; será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema.No Oxalá mais velho (Oxalufã)
- OXALUFÃ é o Orixá da paz, veste-se de branco portando sempre seu opaxorô (cajado). É representado por uma pomba branca. Seu dia é DOMINGO e sua saudação é “Eepaá babá !”. Os filhos de Oxalufã (oxalá velho), em geral são pessoas calmas e dignas de confiança. Dotados de grande sabedoria, estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu redor. Não cansam de estudar e buscar o conhecimento. Também são teimosos orgulhosos e inteligentes e com tendência à serem preguiçosos.
- OXAGUIÃ é um Orixá valente e guerreiro, considerado filho de Oxalufã. Também veste-se de branco, dança com muita energia carregando uma “mão de pilão,e sua saudação é Oduababá !Os filhos de Oxaguiã (oxalá moço), são pessoas joviais e viris. Ativos, guerreiros, alegres e generosos. Não se deixam influenciar por opiniões alheias. São organizados e metódicos em seus ofícios e projetos. Trabalhadores incansáveis e por essa razão, suscetíveis à crises de estresse.
Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e não na constituição física. Às vezes, porém, essa maneira de caminhar e postura dá lugar a alguém com tendência a ficar curvado como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre os seus ombros, mesmo tratando-se de alguém muito jovem
- Saudação: Epaô Babá!
- Dia da Semana: NAÇÃO Cabinda DOMINGO para , Oxalá Velho,e Quarta -feira para Oxalá Novo
- Número: 08 ,6 e seus múltiplos.
- Qualidades de Oxalá no Cabinda:
- Oxalá Obocum: Rei de Ilesá, confundido com Oxaguiãn.
- Oxalá Jobocum: Oxalá Velho.
- Oxalá de Orumiláia: Dono dos oráculo. Na Nação de Cabinda, não existe ocupação de Oxalá de Orumilaia. Por estar relacionado ao Oráculo do axé de búzios, seu assentamento é somente para para este tipo de caso. Geralmente faz adjuntó com Oxum e Yemanjá, regendo também a vida e a prosperidade.Oxalá é o pai de todos os Orixás, ele oferece ajuda a todos nos momentos de dificuldade. Este Orixá possui uma capacidade incrível de argumentação, além de muita simpatia. Destaca-se, ainda, por sua inteligência e por seu forte poder de auxiliar as pessoas quando necessitam. Segundo a cultura afro-brasileira, é o primeiro orixá e também o responsável pela criação da vida na terra. Generoso e possuidor de muita sabedoria, ele teria ficado encarregado de fazer as esculturas da criação dos seres humanos. Porém, estava proibido de beber vinho ou azeite-de-dendê. Por desobedecer esta regra, algumas pessoas saíram com deficiência física. Os filhos de Oxalá são considerados calmos e pacientes. Muito extrovertidos e amigos, raramente fazem inimizades e se entregam de corpo e alma nas relações. Mas quando perdem a calma ou mesmo quando sua confiança é traida, qualquer tipo de argumento será inútil para reconquistar sua amizade.Os filhos dele não gostam de pedir ajuda aos outros, são introvertidos, tranqüilos e reservados.Uma característica marcante é a honestidade.Os filhos de Oxalá são calmos, responsáveis, reservados e de muita confiança. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem serrespeitaDois reinos vizinhos estavam em guerras, e seus habitantes consultaram os babalaôs sobre o que fazer para conseguir que a paz voltasse a reinar entre os povos.
um dos sacerdotes lhes respondeu que eles deveriam oferecer a Oxaguian, O Orixa da paz que vestia-se de branco como uma pomba, a comida que ele mais apreciava: inhame pilado - conta-se, inclusive, que foi Oxaguian (que significa`comedor de inhame pilado`) quem inventou o pilão, para poder prepará-la. e assim os moradores agiram, após as oferendas terem sido entregues, a paz voltou a reinar entre os dois povos.
Oxaguian, então, tornou-se por todos conhecido, e conseguiu seu reino. ainda hoje são oferecidas grandiosas festas a este Orixá, visando fartura durante o ano todo. Uma característica marcante é a honestidade. Alguns possuem uma leve sobressalência nas costas (corcunda).
Os filhos de Oxalá são calmos, responsáveis, reservados e de muita confiança. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem serrespeitados.
Assinar:
Postagens (Atom)